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terça-feira, 14 de maio de 2013

“SER MÃE É PADECER NO PARAÍSO”



Tantas vezes ouvi este ditado e, hoje, quero manifestar a minha  interpretação. Será que isto é ruim? A expressão padecer traz esta conotação  negativa, pesada mas na verdade não é bem assim…

As mães vivem uma certo desconforto desde a gestação (enjôos, azia,  inchaço…). No parto com suas dores próprias, depois nos primeiros dias a adaptação e interpretação do choro, o sono, o cansaço…

São situações reais que parecem eternas pela intensidade mas, de repente, passam e …  alguns meses depois, o padecimento é outro: voltar ao trabalho  e deixar o filho, afinal ninguém vai saber cuidar do filho como a mãe…  doce ilusão!

Mais adiante, a entrada na escola.  “Quem será o professor?”, “Será que vai acompanhar?”, “O que vai comer no lanche?”, “Quem serão os colegas?” “E se alguém  bater no meu filho?”

Nós insistimos em viver a vida dos filhos e com isto “padecemos” pois não temos o mesmo entendimento das crianças.

E quando chega a adolescência? Nossa! Aí entra outra fase. Só mudam as preocupações, filho criado, trabalho dobrado…

Mas e aquilo que plantamos na educação deles, não valeu a pena? As mães de hoje são, na sua maioria, frutos da geração de transição do feminismo e do sexo, drogas e rock´n roll. Achar o equilíbrio não é fácil. Anterior a nós houve a geração de pais que acreditavam que a liberdade era a melhor opção de educação para os filhos vivendo o “é proibido proibir”.

Hoje já percebemos que os limites são necessários na formação de qualquer ser humano. E por isso, às vezes, dar um “não” ao filho chega a ser um padecimento pois sabemos que ele ou ela queria muito tal coisa ou tal situação mas percebemos que não é o melhor naquele  momento e isto gera um certo desconforto no relacionamento entre mãe e filho(a).

Aí mais do que padecer é compadecer, é sofrer, pois apesar de estar consciente da decisão tomada não gostamos de ver nosso (a) filho(a) triste. E mais uma vez, apesar
de toda intensidade veremos que passa!


Assim como nós que hoje, neste papel de mãe reconhecemos e aceitamos a postura que as nossas mães tiveram conosco. E pensamos: “elas estavam certas…”

Olhando tudo isto parece que o ditado está certo… ser mãe é padecer no paraíso. Agora é preciso dizer que tudo isto vale a pena!

Veja bem: vale a pena e não valeu ou está valendo… ser mãe vale por toda a vida?

A presença, a realização, as conquistas, as alegrias, as tristezas de um(a) filho(a) não tem preço. Este é o nosso paraíso: a  maternidade!  As mães são capazes de abrir mão, renunciar a várias coisas na vida, somente não conseguem renunciar a maternidade. Esta é inegociável!

Parabéns a todas as mães, avós, tias, madrinhas, sogras… que de uma forma ou outra são mães em nossas vidas!

 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Passeio no SESC Interlagos

Os educandos que fazem parte do projeto de musicalização e capoeira do Clube da Turma M’ Boi Mirim, prestigiaram na última semana (11 de maio) no espaço SESC Interlagos, a apresentação musical dos havaianos Keola Beamer e Jeff Petterson, que contou com a participação especial do violeiro mineiro Ivan Vilela e da dançarina Moanalami Beamer, parceria com o Consulado Geral dos Estados Unidos da América em São Paulo.
Os músicos são referência em música havaiana e no uso da técnica slack-key. Juntos eles apresentaram a sonoridade característica dos violões que exploram a beleza da música havaiana, representando sua terra natal, a imensa variedade de influências culturais, e a complexidade de uma técnica musical que dá vida aos típicos sons ressonantes do Havaí, acompanhados pela dançarina de Hula, Moanalani Beamer, que levou ao palco a dança e as canções havaianas, emprestando textura musical aos tradicionais instrumentos havaianos.
Após a apresentação os educandos conheceram a exposição: MILAGRE DA TERRA, DOS PEIXES E DO FOGO do escultor FRANCISCO BRENNAND artista pernambucano mundialmente reconhecido por seu trabalho com cerâmica e Você é Aquilo que Come da artista Adriana Amaral. A instalação é composta por 11 cabines com fotografias de interiores de geladeiras captadas em visitas informais às casas de seus proprietários. O conjunto permite ao observador uma relação indireta com vidas anônimas através da exposição de seus hábitos alimentares, revelados pelo conteúdo de cada geladeira.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Formação de educadores

Na última sexta-feira os cinco Centros de Educação Infantil, pertencentes à ONG Social Bom Jesus, se reuniram para a Formação de educadores no espaço CEI Santa Edwiges, abordando temas por meio de “Reflexões das Práticas Pedagógicas”. Cada equipe organizou uma atividade, com projetos e portfólios desenvolvidos em suas respectivas unidades.
 
A atividade além de aproximar, proporcionou uma troca de experiências em sala de aula, abordando assuntos pertinentes à educação Infantil, por meio dos Vídeos: Reflexões Sobre a avaliação na escola Infantil (com Jussara Hoffman-Faculdade de Educação-UFRGS); Educação Infantil - Cuidar, Educar e brincar (com Beatriz Ferraz e Tizuko Morchida (Coordenadora Labrimp da Faculdade de Educação-USP) e Concepção de criança e creche (com Beatriz Ferraz Mestre de educação da PUC/SP.
 
Para a coordenadora do CEI Jaguaré, Ana Cristina Teixeira, com a sabedoria de Rubem Alves, é possível aprender que a missão do Professor, não é dar respostas prontas, afinal as respostas estão nos livros, na internet, mas sim provocar a inteligência, o espanto, provocar a curiosidade na criança, este sim é o papel do educador.
 
Durante a atividade os educadores foram divididos em grupos, fizeram algumas dinâmicas e deram seus depoimentos, refletindo o tema - Infância, sua importância para o ser humano em sua construção de identidade e qual o papel do Professor na atualidade em meio à interferência da mídia, e da tecnologia. Ao final o representante de cada grupo, compartilhou com os demais a importância e aprendizado das atividades desenvolvidas na formação de educadores.
 
Avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”.  (VASCONCELLOS)