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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Recordar é viver"

Por Priscilla Mendes

Ontem, ao visitar a exposição no “Museu Afro Brasil”, no Parque Ibirapuera em São Paulo, fui surpreendida com a mostra “Brincar com Arte – O Brinquedo Popular do Nordeste”, um acervo com mais de mil objetos, que fizeram eu retornar ao passado e relembrar momentos da minha infância, tempo em que os brinquedos não tinham tecnologia e ganhavam vida a partir de um único elemento: a criança, que soltava a imaginação, criatividade e transformava aquele brinquedo simples em algo especial e maravilhoso.

A mostra é uma excelente pedida para que as pessoas possam reviver momentos da sua infância e apresentar aos jovens de hoje os brinquedos criativos e interessantes de outras épocas. Com mais de mil brinquedos da coleção de David Glat, curador do Museu do Brinquedo Popular na Bahia, a exposição trouxe como proposta principal, recuperar e apresentar as raízes brasileiras a partir dos brinquedos, que fizeram parte de diversas gerações ao longo dos anos.

São diversos modelos, entre eles carros em miniaturas feitos artesanalmente, com madeira, arame, e plástico de refrigerante, além de bonecos de figuras populares do nordeste, como a bailarina e os forrozeiros. Figuras do nosso folclore, muito difundido na região do país, também estão lá, como o saci e sereias feitos com retalhos.

Mané Gostoso, que se movimenta ao comando de nossas mãos

Telefone de Lata

Carrinhos de Madeira

Peteca
Pé de Lata



OUTRA EXPOSIÇÃO
Além da exposição de brinquedos, o museu também apresenta a mostra “O sertão: da caatinga, dos santos, dos beatos e dos cabras da peste”, que conta com 800 obras entre pinturas que parecem se mexer, esculturas, gravuras, fotografias, instalações,  documentos reproduzindo toda a vivência do sertanejo, peças simples como roupas de couro, cerca de madeira rústica, objetos usados para marcar bois, artefatos de selarias, livros de cordel, altares e uma representação fiel da oficina e casa de um ferreiro, com objetos que fazem o visitante se sentir em um sertão nordestino.




A exposição é gratuita e ficará aberta até 1º abril de 2012.

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