Roda de conversa no CCA

 

No núcleo CCA Jardim Vale das Virtudes, nenhum assunto vira tabu entre os adolescentes e educadores, no espaço, a liberdade, sintonia e interação, sempre falam mais alto, e automaticamente criam rodas de conversas saudáveis, cheias de perguntas, respostas e aprendizados de ambas as partes, como aconteceu no último encontro, em que abordaram temas como: AIDS, DSTS e DROGAS.

 

Por meio de um bom bate papo, filmes, materiais de apoio e textos ilustrativos, os adolescentes puderam expressar suas dúvidas sobre o cotidiano, expor suas opiniões, questionamentos e posteriormente desenvolveram atividades manuais de colagem, o que resultou também em uma ampliação do debate, afinal entre uma opinião aqui e outra ali, surgiram vários assuntos entre os participantes.

 

A atividade foi finalizada com um levantamento da cultura nos bairros, a postura que os jovens devem ter dentro da sociedade, diante das escolhas diárias e criaram também um mural de beleza ideal, pontuando a influência da mídia, que exige constantemente um padrão de beleza dentro da sociedade.

Projeto Leitura com a Família e a Escola no CEI Jaguaré

Com o objetivo de integrar a família, tornando-a parceira ativa na construção de valores com seus filhos, o núcleo Centro de Educação Infantil – CEI Jaguaré, iniciou o projeto Leitura com a Família e a Escola, por meio do livro “Vida de um Brinquedo”, cujo autor Júlio Emílio Braz, apresenta a história de uma boneca jogada fora por sua dona. No lixo, ela encontra outros brinquedos e juntos iniciam um momento de reflexão, antes tão queridos e agora rejeitados. A boneca narra, que ela e seus amigos sonhavam com novos donos, lembravam a alegria de quando foram comprados pelas crianças e nessa situação, ficavam pensando como tudo passa, deixa de ser uma coisa para ser outra, e que isso também acontecia com algumas pessoas que eram deixadas de lado, descartadas como os brinquedos, mas que tudo podia ser modificado.

Toda a história gira em torno de sonhos, relações afetivas, o cuidado com o próximo e de forma lúdica, associa não só o resgate das relações com os brinquedos, mas com as pessoas que estão ao nosso redor. Após a escolha do livro e de rodas de conversas, cada pai levou para casa um kit, contendo uma sacola feita com TNT, um caderno e o livro “Vida de um Brinquedo” e ao retornarem com o material, trouxeram depoimentos, relatos de como foi à experiência da leitura juntamente com os filhos, os ensinamentos que a história deixou e brinquedos não mais utilizados, mas em bom estado.

Com os depoimentos, a professora fez a leitura do relato de cada família e em algumas situações a própria criança descreveu como foi à experiência e o contato com os pais, como no caso do pequeno Arthur, três anos, que descreveu que toda criança deve dividir o brinquedo, compartilhar e não ser egoísta. “Achei muito interessante o livro que li junto da Gê, temos que ter a consciência de doarmos o que não queremos mais, desde que esteja em perfeitas condições, esta doação pode ser a felicidade de uma criança, igual no final do  livro”, relatou a Simone, mãe da Geovanna.

 

 

Violência em Debate no CCA Bandeirantes

Infelizmente a violência contra a criança está se tornando cada vez mais frequente no cotidiano, sendo que os agressores na maioria das vezes são os próprios familiares das vítimas. As marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem, por isso, o núcleo CCA Bandeirantes, realizou um debate com todos os atendidos, esclarecendo dúvidas e recolhendo depoimentos, mostrando que casos de violência na infância, podem ocasionar comportamentos de risco no futuro, tais como o consumo de tabaco, o abuso de álcool e drogas, inatividade física e obesidade.

Se observarmos o comportamento infantil dentro das escolas, podemos notar que as crianças são o espelho daquilo que recebem dentro de casa, se convivem com situações de agressividade podem apresentar-se da mesma forma com os colegas e professora ou partindo para o extremo, tornando-se apáticas às relações sociais, se excluindo do grupo. Já as crianças que convivem num ambiente familiar saudável, de amizade, amor e respeito conseguem estabelecer vínculo positivo com quase todo o grupo, sem dificuldades.

A violência aparece também de forma psíquica e verbal, onde se destrói a moral e a autoestima da criança, sem marcas visíveis, mas marcas internas, psicológicas, causadas por humilhações, xingamentos, podendo chegar a injúrias e ameaças contra a vida. Entre uma fala e outra, cada participante deu o seu depoimento, resgataram histórias de violência divulgadas nos meios de comunicação e debateram sobre atitudes mal pensadas que acabam em situações trágicas, atos que poderiam ter levado as tais consequência e também sobre atitudes que poderiam ter evitado determinadas situações.

Após o debate, as crianças foram separadas em grupos e cada uma dramatizou as histórias relatadas, com um novo final, usando posturas e atitudes diferentes, evitando problemas sérios ou até mesmo caminhos sem volta e ao final pontuaram a importância de cada atitude bem pensada, a importância do diálogo e sobre tudo a calma, aspectos essenciais para mantermos o controle. A atividade foi muito proveitosa, levou as crianças a se expressarem, todos tinham histórias de seu conhecimento para contar, umas com finais tristes, outras com finais felizes.

SASF cria atividade de Inclusão Social

No último mês a oficina de pintura em tecido realizada no SASF Ângela II, contou com a presença da Maria do Cargo, 32 anos, portadora de Síndrome de Down. A proposta de incluí-la na oficina, foi most...rar o quanto é importante à inclusão social e que atividades simples de pintura, podem motivar e estimular a criatividade, coordenação motora, interação, respeito às diferenças e até mesmo colher resultados inesperados, como ocorreu no dia do encontrando, em que a convidade ultrapassou a execução repetitiva, característica das pessoas que possuem Síndrome de Down.

Através desta oficina, o SASF tem como foco proporcionar novas vivências futuras, bem como a importância da estimulação, onde ira desenvolver o entendimento da arte através do pincel e da tinta. O trabalho lembra ainda que a atividade para pessoas com necessidades especiais são importantes no processo de inclusão social, pois auxilia na socialização.

 

 

CCA visita o Museu do Transporte Público de São Paulo

No dia 23 de Março, a equipe técnica do núcleo CCA Vila Andrade e todos os educandos atendidos no período da tarde, visitaram o Museu do Transporte Público - Gaetano Ferrola, localizado na Zona Norte de São Paulo, inaugurado em 1985 e criado por meio de uma iniciativa de um ex-funcionário da Companhia Municipal de Transportes Coletivos.

 

Durante a visitação o grupo foi acompanhado por dois instrutores que proporcionaram aos visitantes uma volta ao passado, através de vídeos e do acervo de fotos, livros, móveis, objetos e documentos sobre a evolução do transporte urbano. Os atendidos conheceram raridades como o primeiro bonde a circular pelo Brasil em 1859 e o primeiro trólebus de fabricação nacional produzido em 1960.

 

Ao longo do tempo a coleção foi enriquecida por doações de colecionadores e instituições. São elas as responsáveis por evocar a aura romântica da cidade no século XIX. A década de 20 é lembrada nos bancos e luminárias e até um bonde de areia que fica no jardim de entrada. Já o ônibus “Double Decker”, inspirado nos famosos ônibus londrinos de dois andares, leva o visitante aos anos 80, época em que circulou pelas ruas de São Paulo.

 

 

 

 

CCA Jardim dos Prados faz parceria com casa de cultura Cora Coralina

Todas as quartas e sextas-feiras no período da manhã e tarde, a galerinha do CCA Jardim dos Prados marca presença na quadra esportiva da casa de cultura, liberada para a prática de atividades recreativas e esportivas, tendo como objetivo contribuir com o bem estar físico, social e mental, melhorando a qualidade de vida das crianças e adolescentes atendidos no CCA Jardim dos Prados. 

Um brincar construtivo abre portas para a educação, formação motora, social e afetiva e de forma prazerosa, faz com que todos os educandos se desenvolvam e mostrem seus potenciais. A Casa de Cultura da Vila São Pedro, mais conhecida como Casa de Cultura Cora Coralina, promove a integração e inclusão social dos moradores do bairro e além de criarem parcerias com projetos locais, eles disponibilizam cursos, oficinas gratuitas, e cedem o espaço para ensaio e reuniões de grupos musicais, grupos de estudos, atividades de integração e centro de convivência para a terceira idade.

CASA DE CULTURA CORA CAROLINA
Rua Santana, 201 (travessa da N.S. Sabará) - Campo Grande
Telefone: (11) 5631-0740
E-mail: culturacoracoralina@ig.com.br
Funcionamento: Terça a domingo das 9h às 21h.