Este mês os educandos que participam da oficina de qualificação profissional no Clube da Turma M' Boi Mirim fizeram um passeio na Biblioteca Belmonte, localizada no eixo cultural e comercial do bairro de Santo Amaro, zona sul de São Paulo. A biblioteca atua na formação dos jovens, orientando pesquisas, trabalhos escolares e acadêmicos e com as crianças trabalham com a leitura e contação de histórias.
A biblioteca Belmonte fica na rua Paulo Eiró, 525 - São Amaro SP
Te: (11) 5687-0408
CONHEÇA A HISTORIA DA BIBLIOTECA BELMONTE
A Biblioteca foi construída onde havia uma grande chácara, localizada na avenida Mário Lopes Leão, antiga rua Campos Sales, no centro de Santo Amaro. Nesse mesmo terreno e na mesma ocasião foi também construído o Parque Infantil Borba Gato. A iniciativa da construção da biblioteca partiu da administração municipal, que compreendeu a necessidade de incentivar a cultura e que se preocupava em aumentar os alicerces da educação infantil na região de Santo Amaro, então em franca expansão, e com muitas escolas públicas e particulares. Foi inaugurada em 25 de janeiro de 1953, durante as comemorações do 399º aniversário da Cidade de São Paulo. Em 1973 com o objetivo de homenagear a biblioteca passou a chamar-se Benedito Bastos Barreto e em 2005 seu nome foi alterado para Belmonte, seu pseudônimo.
Benedito Carneiro Bastos Barreto nasceu em 15 de maio de 1896 em São Paulo. Tornou-se conhecido utilizando o pseudônimo Belmonte. Foi pesquisador, desenhista, pintor, caricaturista e jornalista. Começou fazendo desenhos para a revista Alvorada e posteriormente desenhou para a revista Miscellanea. Tentou conciliar a carreira de caricaturista com os estudos de medicina, porém acabou optando pelo jornalismo. Tempos depois foi contratado como caricaturista pelo jornal Folha da Noite. Como desenhista ilustrou diversos livros de Monteiro Lobato e Viriato Corrêa.
Nas décadas de 1930 e 1940, se perguntássemos a qualquer paulistano qual era a figura mais popular na cidade, com boa dose de certeza, diriam que era o Juca Pato. A popularidade podia ser comprovada nas ruas: havia nome de bar e restaurante, marca de cigarro, graxa de sapato, vinho, água sanitária, pacote de café, aperitivo de bar e até letra de samba com o nome Juca Pato.
Contudo, Juca Pato, um sujeitinho careca, de óculos, gravatinha e polainas, a mais completa tradução do paulistano médio da época, que sofria a impotência ante os desmandos e injustiças dos poderosos do momento, nunca tivera uma existência de carne e osso...
Foi com a criação do personagem Juca Pato e do lema "podia ser pior", onde procurava traduzir as críticas e aspirações da classe média paulistana, que Belmonte obteve reconhecimento. Se dedicou à caricatura política; seus desenhos não apelavam para a grosseria; ao contrário, revelavam um alto grau de intelectualidade.
O famoso personagem de Belmonte deu nome também ao prêmio da União Brasileira dos Escritores, o prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano.
A caricatura de Belmonte estava em dia com os problemas do mundo, trazendo informação de forma ágil, e rendeu inclusive críticas do ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebels, em um de seus pronunciamentos pela Rádio de Berlim. Pelo seu conhecimento dos problemas políticos, sociais e econômicos, divulgou trabalhos em diversos jornais internacionais. Recusou convite para ir para Nova York, como desenhista da Metro G. Meyer, mas permaneceu como Diretor do Departamento de Publicidade das Empresas Cinematográficas Reunidas, em São Paulo.
Uma faceta desconhecida de Belmonte é a sua produção de quadrinhos para A Gazetinha. Também para esse jornal voltados para crianças fez As Cartas enigmáticas e As Lendas Brasileiras. Durante toda sua vida produziu artigos, crônicas, notas, tópicos e desenhos.
Belmonte faleceu em 19 de abril de 1947, em São Paulo.
Nas décadas de 1930 e 1940, se perguntássemos a qualquer paulistano qual era a figura mais popular na cidade, com boa dose de certeza, diriam que era o Juca Pato. A popularidade podia ser comprovada nas ruas: havia nome de bar e restaurante, marca de cigarro, graxa de sapato, vinho, água sanitária, pacote de café, aperitivo de bar e até letra de samba com o nome Juca Pato.
Contudo, Juca Pato, um sujeitinho careca, de óculos, gravatinha e polainas, a mais completa tradução do paulistano médio da época, que sofria a impotência ante os desmandos e injustiças dos poderosos do momento, nunca tivera uma existência de carne e osso...
Foi com a criação do personagem Juca Pato e do lema "podia ser pior", onde procurava traduzir as críticas e aspirações da classe média paulistana, que Belmonte obteve reconhecimento. Se dedicou à caricatura política; seus desenhos não apelavam para a grosseria; ao contrário, revelavam um alto grau de intelectualidade.
O famoso personagem de Belmonte deu nome também ao prêmio da União Brasileira dos Escritores, o prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano.
A caricatura de Belmonte estava em dia com os problemas do mundo, trazendo informação de forma ágil, e rendeu inclusive críticas do ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebels, em um de seus pronunciamentos pela Rádio de Berlim. Pelo seu conhecimento dos problemas políticos, sociais e econômicos, divulgou trabalhos em diversos jornais internacionais. Recusou convite para ir para Nova York, como desenhista da Metro G. Meyer, mas permaneceu como Diretor do Departamento de Publicidade das Empresas Cinematográficas Reunidas, em São Paulo.
Uma faceta desconhecida de Belmonte é a sua produção de quadrinhos para A Gazetinha. Também para esse jornal voltados para crianças fez As Cartas enigmáticas e As Lendas Brasileiras. Durante toda sua vida produziu artigos, crônicas, notas, tópicos e desenhos.
Belmonte faleceu em 19 de abril de 1947, em São Paulo.
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